Especialistas discutem o ponto mais polêmico das pesquisas com células-tronco de embriões humanos.
Herton Escobar escreve para “O Estado de SP”:
Quando começa a vida? Essa é a pergunta que está na base de toda a polêmica em torno das células-tronco embrionárias, e é sobre ela que se sustenta a ação de inconstitucionalida de movida no Supremo Tribunal Federal contra as pesquisas com embriões humanos. Da sua resposta dependem não só o futuro da ciência com células embrionárias, mas questões relacionadas ao aborto e à regulamentação das práticas de reprodução assistida.Mas, afinal, quando começa a vida?


Embrião com 7 semanas
Em outras palavras: a partir de que momento o embrião deixa der ser um aglomerado de células para se tornar um ser humano distinto, com direito à vida, nome, identidade e passaporte?“Infelizmente, isso é algo que não pode ser respondido pela ciência. É uma questão metafísica”, diz o colega Doug Melton, professor de biologia da Universidade Harvard e um dos maiores especialistas do mundo em células-tronco.Ainda assim, essa é a pergunta com a qual os juízes do STF terão de se digladiar quando retomarem seus trabalhos no Judiciário nesta semana. “Todas as células são formas de vida. Mas isso é bem diferente do conceito de vida que aplicamos a um paciente”, completa Daley.
O Estado conversou com vários especialistas em embriologia, geneticistas, bioeticistas, teólogos e advogados na busca de respostas para algumas das questões mais difíceis desse debate.
Fora do útero

(O Estado de SP, 29/7)
Um comentário:
Discussão looooonga e ninguém vai chegar a conclusão alguma.
Tudo isso para vetar o direito que a mulher tem a decidir sobre si mesma. Aborto. Sim isso é polêmico e nenhum outro tema chega perto dele.
Postar um comentário